quinta-feira, 7 de abril de 2011

Para quem não viu a 1ª Etapa...


LÉO deu sorte, pegou o kart nº 1, o mais nervosinho da garagem. Largou em 1º, correu em 1º, chegou em 1º, marcou a volta mais rápida, botou volta em todo mundo e, se desse tempo, jura que botaria volta até nele mesmo.
PAULO largou no miolo, foi ultrapassado por Adriano logo no início, mas não se afobou: na 11ª volta Adriano se enrolou com a própria sombra, rodou e deixou Paulo na liderança da prova (até mesmo porque o Léo já estava correndo sozinho a esta altura da prova), fez uma corrida regular, sem maiores deslizes e terminou em 2º.
ADRIANO. Idealizei esta bagaça, mas ninguém teve considerações para comigo: larguei em último, ganhei posições no braço, mas algum Dick Vigarista esparramou óleo na pista e rodei (esta é a versão verdadeira do ocorrido). Fernando e Nilson não queriam tomar volta de mim, mas tomaram. Eliton queria me passar, mas não passou. Fechei o pódio em 3º.
ELITON teve uma corrida atípica: largou em penúltimo, fez algumas ultrapassagens e, na 3ª volta, simplesmente esqueceu de fazer a curva do 2º grampo, passou reto e se enfiou dentro da barreira de pneus. Ele jurou que queria inspecionar se os pneus não tinham focos de mosquito da dengue. Além de alargar a sua curva favorita, estreitou também o acesso à grande reta, fazendo Adriano e Fernando se enroscarem várias vezes num espaço de 1 kart e meio. Fazendo uma corrida de recuperação, passou Fernando, a chincane ambulante e chegou 10s atrás de Adriano, restando-lhe a 4ª posição.
FERNANDO, já intitulado de chincane ambulante, largou no pelotão da frente, mas se esparramou pela pista toda, se enrolou na 5ª volta e continuou cambaleando prá lá e pra cá, até que no terço final da corrida chega Adriano pra lhe aplicar uma volta, o problema é que os dois achavam que estavam na mesma volta e disputando a 3ª posição. Então aplicando suas milenares técnicas do Drunken Drivin’ ocupou a pista toda, zigue-zagueou, deixou seu volante cansado, dificultando ao máximo o intento de Adriano até que, após 5 voltas de disputa (duelos e bate-bates), recebeu a sua devida volta de retardatário. Quando foi perguntado se não tinha visto as bandeiras azuis durante as 5 voltas do duelo, respondeu “Claro que vi! Me incentivou pra caramba e tal,  mas o Adriano não entendeu a bandeira azul e quis me passar mesmo assim.”
NILSON tomou um chega-pra-lá de Eliton logo na 1ª volta e fez uma corrida discreta. Seu grande momento foi um belo X que tomou de Adriano no 3º grampo durante as voltas finais. Ao término da corrida perguntamos a ele quais eram as letras do alfabeto e a resposta foi “a, b, c, d...  ... t, u, v, x, x, x, x, x...”
ELÍCIA, não fugiu da raia, compareceu, correu e desmistificou o sexo frágil. Provou ser uma corredora muito profissional e experiente, exigindo 33 voltas de reconhecimento da pista e aquecimento dos pneus. Foi a sensação da prova com seu ritmo freio-de-mão-puxado, causando aflição àqueles que estavam em disputa por posições quando avistavam seu terrível capacete rosa à frente. Terminou na 1ª colocação (de baixo pra cima), apenas 9 voltas atrás do líder. Mas terminou com os pneus quentinhos!!!

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